Acerca de Nós

   

        Confraria dos Sabores da Abóbora, constituída em de 2011, iniciou com 13 fundadoras. Em Janeiro de 2012 aquando do 1º. Capítulo fomos entronizadas 23 Confrades e 4 Confradinhos. Uma confraria composta apenas por confrades efetivas do sexo feminino.

        No dobrar constante do tempo, um século a outro segue, e os acontecimentos de maior ou menor importância, vão desaparecendo da memória dos vivos e caminharão, depressa, para o tal esquecimento.

        É importante haver alguém que possa reavivar esses acontecimentos e permitir às gerações vindouras, conhecê-los e relacioná-los entre si.

        Assim, fiéis a este propósito, nasceu a Confraria dos Sabores da Abóbora prometendo, promover, divulgar, defender e preservar os saberes e sabores da Abóbora, bem como as tradições e a cultura próprias desta terra.

        Reconhecendo o indiscutível valor que os produtos agrícolas assumem para a economia portuguesa criando clara vantagens competitivas para as empresas e mesmo potenciando o emprego, bem como o desenvolvimento sustentável da nossa região.

        Um pouco sobre a história da freguesia de Soza e das suas gentes, para compreendermos com a maior clareza, o empenhamento da nossa Confraria, na defesa do nosso património gastronómico e cultural da nossa região.

        Assim, vem atravessando os séculos e as gerações, tímida e dormente, como todas as pequenas provações, exerceu, predominantemente a atividade de cultivo da terra.

        O modo de vida, os costumes da gente da freguesia de Soza, gravitou em redor desta linda vila, aconchegada pelos verdes da natureza e refrescando-se com as levadas de água e o seu rio.

        Gente de índole pacífica, bondosa e de ânimo aberto à caridade é também respeitadora e submissa.

        É ainda uma gente alegre, movimentada e atreita à frequência de festas e romarias. Assim, é construída a Capela de Senhor dos Passos, onde se encontra a rica imagem de S. Sebastião que se venera nesta vila e é levada em andor na tradicional festa de S. Sebastião ou na festa das «papas» como é vulgarmente denominada, que se realiza, nesta vila, no fim de semana a seguir ao dia 20 de Janeiro de cada ano. Os festejos têm início com a novena, onde se cantam orações próprias dedicadas ao Mártir S. Sebastião e, no último dia são oferecidas as papas de abóbora aos participantes, tradição que estava novamente adormecida tendo aos poucos recomeçado.

        A confeção das papas de abóbora era a possibilidade de realçar os sabores gustativos e quebrar a rotina de uma alimentação monótona e simples.

        Sendo a abóbora um fruto tão versátil não podíamos só ficar pela confeção das papas, começamos a dar várias utilidades, iniciamos pela compota de abóbora, sendo um produto consumido nacionalmente e internacionalmente.

        Com a evolução da sociedade da economia e do conhecimento podemos desfrutar deste fruto/vegetal em vários pratos.

        A abóbora é atualmente usada para fazer tortas, sobremesas, sopas, acompanhamentos em pratos salgados, entre outras. Inclusivamente a flor da aboboreira é muitas vezes frita, cozida ou no vapor e servida como acompanhamento.

        A casca também serve para fazer o licor de abóbora.

        Por tudo o que foi descrito, a abóbora além de ser benéfica para a saúde é uma relíquia histórica, um documento vivo, sinal da nossa evolução social e económica.







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